ENTENDA O DIA INTERNACIONAL DA MULHER: CONFIRA FATOS MARCANTES DA HISTÓRIA DA MULHER

Cotidiano – Folha de São Paulo – 08/03/2017

Em 1857, centenas de operárias morreram queimadas por policiais em uma fábrica têxtil de Nova York (EUA). Elas reivindicavam a redução da jornada de trabalho e o direito à licença-maternidade.

Comemorar o Dia Internacional da Mulher vai além de mandar flores. A ideia é conservar, reafirmar e promover conquistas e direitos.

Em homenagem às vítimas, no ano de 1911, foi instituída a comemoração de 8 de março, o Dia Internacional da Mulher.

Leia abaixo alguns fatos marcantes da história da mulher.

Séculos 15 a 17: Mulheres que resistem às imposições da igreja e praticam rituais de cura são consideradas bruxas e queimadas pela Inquisição.

Século 17: Desenvolve-se a tese de que as mulheres iriam conseguir a igualdade, se tivessem acesso à educação. A tese se mostrou falsa.

Século 19: Início da luta pelo direito ao voto em países como os EUA.

8.mar.1857: 129 operárias de uma indústria têxtil nos EUA são assassinadas pelos patrões. Elas haviam feito greve por melhores salários e redução da jornada de trabalho, que era de 14 horas.

1910: Criado o Dia Internacional da Mulher no 2º Congresso Internacional de Mulheres, em Copenhague (Dinamarca), em memória das operárias mortas durante protesto nos EUA em, 1857.

1949: Lançado o livro que marca o nascimento do feminismo radical contemporâneo, “O Segundo Sexo”, da francesa Simone de Beauvoir. Frase célebre da escritora: “Não se nasce mulher, torna-se”. Para ela, “as mulheres sempre foram marginalizadas porque os homens de todas as classes e partidos sempre lhes negaram uma existência autônoma”.

1968: A revolução cultural, desencadeada por estudantes franceses, mas que acaba chegando a outros países, envolve as chamadas minorias políticas (índios, negros, homossexuais, ecologistas e mulheres). O movimento feminino adota a palavra de ordem “O corpo é nosso”. O desenvolvimento da pílula anticoncepcional, no início da década, dá impulso à revolução sexual. Agora as mulheres podem fazer sexo por prazer e escolher ter filhos só quando quiserem.

1975: Promovido pela ONU, na Cidade do México, o Ano Internacional da Mulher e a Década da Mulher. Um plano de ação para o decênio seguinte, para eliminar discriminações contra a mulher, é aprovado.

1995: Realizada em Pequin, na China, a 4ª Conferência Mundial da Mulher, mais recente encontro do gênero.

1934: As mulheres conquistam o direito ao voto.

1975: São criados diversos grupos de discussão sobre a questão da mulher. Os jornais “Nós Mulheres” e “Brasil Mulher” dão voz ao movimento pela anistia, inicialmente promovido pelas feministas.

1978: Acontece o Congresso da Mulher Metalúrgica. As mulheres intensificam a luta por creches, direitos trabalhistas, salários iguais ao dos homens, serviços de atendimento (educação, saúde e vítimas de violência) e pela divisão do trabalho doméstico.

1985: Surge a primeira Delegacia da Mulher em São Paulo. Cresce o número de serviços voltados para a mulher (S.O.S. Mulher, Serviço de Orientação à Família).

1990: Multiplica-se o número de ONGs e serviços de atendimento da mulher.

7.ago.2006: Sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Lei Maria da Penha (lei 11.340 ) foi criada para combater à violência doméstica contra a mulher no Brasil. A norma estabeleceu que a violência doméstica, física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral, é crime.

Maria da Penha, mãe de três filhas, levou um tiro nas costas enquanto dormia, em maio de 1983. O disparo, efetuado por seu então marido, Marco Antonio Heredia Viveros, colocou-a em uma cadeira de rodas.

Paraplégica, vítima de anos de violência doméstica (física e psicológica), lutou por quase duas décadas para ver seu agressor punido: 16 meses em regime fechado. Antes disso, Heredia Viveros havia sido condenado em dois julgamentos, mas acabou em liberdade graças a recursos impetrados por sua defesa.

Fonte: Rachel Moreno, psicóloga e pioneira do movimento feminista no Brasil; e a obra “Mulher, uma Trajetória Épica”, de Zuleika Alambert

INDIANA JONES

Achei a frase linda!

Meu pai não tem Alzheimer mas lhe falha a memória, faz confusão espaço-temporal, entre outras coisas que a idade e as mini isquemias que teve, mais a medicação cardíaca e sua válvula de hidrocefalia lhe geram.

Sofri muito vendo meu super-herói, meu Indiana Jones de carne e osso (só sem os nazistas), meio perdido, as vezes tendo reações infantis. Outras sendo um pouco agressivo por total infelicidade com a dieta que tem que seguir a risca.

Estou aprendendo agora a não mais brigar, não mais forçar, não mais fazer as coisas que ele não quer. Agora estou aprendendo a cuidar mais sem esperar uma reação racional – que muitas vezes é, mas outras parece um menino.

É isso! Estou aprendendo a amar o menino e a guardar meu pai dentro dele.

E esse menino é lindo! Meu pai-menino, ainda meu eterno Indiana Jones. Meu eterno brincalhão. Meu gigante.

Espera aí que vou ali tascar-lhe um beijo e já volto!

1 ANO???

Um ano inteiro sem escrever nada aqui? A retomar o fôlego e recomeçar com os textos, crônicas, etc.

Ah, mas tem textos novos e super informativos no CÂNCER: QUASE UM ECLIPSE! Clica aí e dá uma olhadinha no MENU à direita! 

There’s new texts in CÂNCER: QUASE UM ECLIPSE (CANCER: ALMOST AN ECLIPSE). Some are in English, and if you’re curious to read the other ones, I’ll be glad to translate them to English!

AIDS – SIDA

AIDS tem voltado a crescer ao redor do mundo. Muito porque diminuíram  muito a quantidade de campanhas que foram ficando limitadas a “grupos de risco” e áreas hospitalares. Esquecendo que a AIDS não tem “grupo de risco” já que há muito tempo virou epidêmica e justo o grupo onde cresceu muito foi entre idosos com o desenvolvimento de medicamentos para a impotência.

Os jovens também parece que estão cool depois que surgiu o coquetel de medicamentos que PODE estacionar ou até regredir o desenvolvimento da doença tornando-a quase crônica, como uma diabetes, por exemplo.

Mas este é um pensamento errado pois a medicação para a AIDS não se resume em um coquetel de 2 ou 3 remédios diferentes e assim todo mundo fica na boa. As pessoas tem que entender que não existe na boa em AIDS. O tratamento é uma mistura dos remédios do coquetel, mais várias vitaminas, remédios para controle da imunidade, vida e alimentação saudável, deixar o sedentarismo de fora, álcool e outras drogas devem ficar de fora da vida dessas pessoas, e não se pode esquecer de nem uma dose da medicação!

Ou seja, nada é cool, nada está de boa, nada é fácil!

E por causa desses pensamentos, da diminuição de campanhas e de distribuição gratuita de camisinha (a ÚNICA PROTEÇÃO EFICAZ), a AIDS voltou a ganhar território e travar uma luta grande contra a humanidade. Não está desenfreada como estava nos anos 80/90, longe disso (uff!), mas é simplesmente inaceitável que com toda a informação que temos, com tudo o que já sabemos, escolas, governos, famílias, igrejas, clubes, ou qualquer outro tipo de associação praticamente não fale mais do assunto como se tivesse ficado fora de moda.

Não está fora de moda pois nunca foi moda. Ninguém está imune a contrai a doença em vista a ter se tornado epidêmica. Mas o horror de tudo isso é que ainda tem grupos que recriminam a AIDS como se fosse coisa de veado!  E para esses me dá vontade de dar dois tapas na cara, o primeiro pelo preconceito, o segundo pela burrice.

De acordo com a UNAIDS os dois grupos onde tem havido maior aumento de contaminação são o da terceira idade como eu citei anteriormente, e adolescentes.

Gente, ADOLESCENTES? Sério? Esta geração já deveria ter nascido, meninos e meninas, com um banco de camisinhas para o futuro! Acho um ABSURDO uma gravidez “acidental” hoje em dia. Como assim? Na era da AIDS se corre o risco de engravidar? Porque não usou camisinha? Honestamente…

Será que de uma hora para a outra a AIDS sumiu? As doenças venéreas desapareceram? Hmm, estranho pois uma doença que aumentou muito no mundo foi a SÍFILIS! Gente, a sífilis tinha sido erradicada por causa da penicilina! Agora volta com tudo com essa coisa de ninguém usar camisinha.

E HPV, alguém para falar no assunto? Vírus que causa câncer de colo de útero, silencioso, muitas vezes mortal. Nas sociedades machistas, como os homens acham que a eles o HPV não faz nada, então volta o papo de estar de boa. O HPV causa sim algo além de verruguinhas na região genital no homem. O HPV causa câncer de pênis! Que muitas vezes leva à amputação do membro. Ai!

Será que assim homens se conscientizam a realizar o exame para fazer o tratamento e inibir o vírus no organismo para que fique “dormente” e não lhe faça mal nem seja contagioso? Se usassem camisinha…

Outra doença que cresceu muito no meio de adolescentes e jovens é a gonorréia! Putz! Em 2017?? É de matar!

Mas não vou dizer que sou santa pois não sou! Aprendi muitas coisas na marra, na consequência. Mas eu sou de uma geração em que os riscos eram outros! Não conhecíamos os males do HPV e mal sabíamos o que era AIDS! Nosso maior medo era a gravidez indesejada – há 30/40 anos atrás!

Será que algum dia vamos conseguir fazer as pessoas entenderem que é melhor comer bala com papel do que correr risco de vida?

AIDS AINDA MATA! O número de infectados e de óbitos hoje, só no Brasil, por causa da AIDS são os mesmos de 10 anos atrás! Como? Com tudo que já sabemos? Com todos os recursos que temos?

Infelizmente a resposta é só uma: burrice!

INSTAURAÇÃO DO FEMINICÍDIO NO BRASIL EM PLENO 2017

Não quero entrar em detalhes em ser contra ou a favor do aborto em situações normais, sem risco, etc., pois este não é o ponto já que não busco a opinião alheia como tão pouco pretendo dar a minha. Em 1940 entrou no Código Penal a autorização do aborto em casos de estupro e risco para a vida da mãe. Em 2017…

Pois é, agora em 2017, ontem mesmo, o país está prestes a dar um dos maiores passos de retrocesso social e de saúde pública, além de científico, já que estão votando a proibição TOTAL do aborto: COMISSÃO DA CÂMARA APROVA REGRAS MAIS DURAS PARA ABORTO NO PAÍS.

Quando digo TOTAL, quer dizer isso mesmo: em qualquer situação física ou emocional da mulher.

O bebê corre risco de morrer? Então que morra dentro da barriga da mãe e ela que aguente até que entre em trabalho de parto para expelir o cadáver ou que sofra uma infecção generalizada em que sua vida, a da mãe, entra em sério risco de morte. Então que morra.

O bebê tem tipagem sanguínea discordante com a da mãe e AMBOS podem morrer? Não será permitido o aborto para salvar a vida da mãe, então que morram os dois.

A parturiente está grávida por causa de um estupro? Pois que carregue o bebê até que nasça e aí ela pode dar em adoção e passar mais um trauma, além do estupro, e ainda correndo sérios riscos de depressão ou pior: que morra.

É uma criança de 9, 10, 11 anos que foi abusada por um irmão, tio, estranho ou até mesmo seu próprio pai? Que siga em frente com a gravidez, e que, além do risco de nascer um bebê aberração e do trauma do estupro, existem dos perigos de uma gravidez a uma criança tão jovem, com o corpo provavelmente tão pequeno para carregar e, principalmente, dar a luz a um bebê. Então que morra.

Até entendo a proibição que já tínhamos no país de aborto por livre escolha, e não entro no mérito de se eu estava de acordo com isso ou não. Mas proibir o aborto em casos de traumas físicos e/ou mentais e de risco de morte para a mãe, é simplesmente promover o feminicídio. E assim incentivar a volta de proliferação de clínicas ilegais, de abortos feitos em desespero com arames, ou de mulheres cometendo o suicídio antes que morram pelo que o Estado está lhes impondo: uma morte lenta, que pode durar 9 meses de angústia e penúria.

Daqui a pouco seremos proibidas de votar. Depois de trabalhar. E aí então nos colocarão burkas e cintos de castidade, além de fazerem fogueiras para queimar algumas de nós em praça pública!

Mas se fosse o homem que engravidasse, o aborto seria como ir ao dentista tratar de uma cárie. Simples, rápido e com um bom anestésico.

E sabemos – por favor, que ninguém se faça de boçal e certinho agora – que na hora que um dos fatos acima narrados aconteça com uma filha ou irmã ou esposa de um dos que estão votando contra nós mulheres, eles farão na surdina, por debaixo dos panos, nos melhores hospitais do país pagando em “caixa 2” o melhor obstetra que existe.

O falso moralismo que reina nesta década me causa náuseas…

Espero que fique nisso e esta proposta NÃO passe no Senado!

FOLHA DE SÃO PAULO: COMISSÃO DA CÂMARA APROVA REGRAS MAIS DURAS PARA ABORTO NO PAÍS

FALA AÍ, HOMEM DE BEM!

Homem de bem bebe, dirije e MATA.

Homem de bem paga imposto e desce a mão na patroa.
O filho do homem de bem cresce nesse pique.
Mas se for bichinha, o homem de bem MATA ele também.

Afinal, homem de bem tá preocupado com o mundo.
Já que não estão fazendo nada, ele vai ter que fazer.

É um pouco por ele, claro, mas veja bem, é mais até por você.

Homem de bem chama o filho pra linchar a vizinha que sacrifica criança.
Depois, descobre que era boato, mas como ele ia saber?

Homem de bem não leva dedada do doutor.
Homem de bem é tão de bem que, pela honra, prefere morrer também.

Homem de bem, no fundo, mata igual a homem mau.
Mas é tudo pela família e pela moral.

Se for somar o extermínio que ele pratica,
Não tem PCC, CV, ADA ou milícia.
Não tem Rogério, Fernandinho ou Nem.
Deus nos proteja do bendito homem de bem.

Rafael Dragaud  –

 

E eu tenho vontade de vomitar por causa desse maldito homem de bem. Agora ele também decide o que é e o que não é arte. Até põe post avisando: “o primeiro que encontrar esse pedófilo enfia três tiros na fuça desse vagabundo”!

Porque o homem de bem quer proteger sua família criada sob os valores da mais pura TFP e dos desígnios de um deus qualquer. Incita matar e usa hashtag #PAZ.

Ele não é racista, mas nunca vi negro sentado a sua mesa.

Ele não tem preconceito porque até tem amigos gays!

Ele não tem nada contra favelados, oras, a moça que trabalha na casa dele é da favela, se ele tivesse grilo com isso, ela nem passava da portaria.

Até mesmo o porteiro é da favela!

É, homem de bem, hashtag PAZ, conquistou tudo com o próprio suor porque foi educado com valores!

Vai votar no Bolsonaro porque naquela época sim havia respeito. Não havia ditadura, havia organização. Ninguém morreu, ninguém sumiu, militar era honesto!

Homem de bem bota fogo na favela para construir condomínio.

Homem de bem é temente a deus.

É, homem de bem, tua hashtag não tá na PAZ!

TIRE O PRECONCEITO DO CAMINHO QUE A ARTE VAI PASSAR

ARTE é uma das grandes formas de gerar o pensamento crítico.
ARTE sempre foi polêmica, ARTE é polêmica.
ARTE nem sempre é para embelezar, mas uma FORMA DE EXPRESSÃO.
ARTE é para questionar.
ARTE é para agradar.
ARTE é para incomodar.
ARTE é diversidade.
ARTE é denúncia.
ARTE é opinião.
ARTE tem que ter liberdade de expressão.

Ninguém tem a obrigação de gostar da obra, mas temos que respeitar a ARTE.

Se quem pensa que ARTE são só quadros e esculturas bonitinhas, bucólicas e decorativas, então não entende nada de ARTE!

Para que todos tenham uma idéia, segue uma enorme lista de obras que foram polêmicas em sua época, e algumas ainda são:
A ‘MONALISA’ e ‘A ÚLTIMA CEIA’ de Leonardo da Vinci. ‘GUERNICA’ de Picasso, ’O JUÍZO FINAL’ de Michelangelo, ‘A MORTE DE MARAT’ de Jacques-Louis David, ‘A PERSISTÊNCIA DA MEMÓRIA’ de Salvador Dalí, ‘SATURNO DEVORANDO UM FILHO’ de Francisco de Goya, ‘O JARDIM DAS DELÍCIAS’ de Hieronymus Bosch, ‘MADAME X’ de John Singer Sargent, as obras de Bansky – que é um pseudônimo e tem sua identidade misteriosa por ser procurado pela Interpol, ‘A ORIGEM DO MUNDO’ de Gustave Courbet por ser uma vagina, ‘VIRGEM MARIA’ de Chris Ofili (Negra? Que horror!), ‘A CLÍNICA GROSS’ de Thomas Eakins, ‘O SONHO DA MULHER DO PESCADOR’ de Hokusai, ‘VÊNUS DE URBINO’ de Ticiano, ‘DAVI’ de Michelangelo e ‘PERSEU’ de Antonio Canova por terem o falo exposto, ‘LIBERDADE GUIANDO O POVO’ de Eugène Delacroix onde uma mulher com seios a mostra lidera o povo, que horror!, ‘O NASCIMENTO DE VÊNUS’ de Sandro Boticelli, ‘ANTROPOFAGIA’ de Tarsila do Amaral, ‘O BEIJO’ de Auguste Rodin (ó, eles estão nus!) e por aí vai!

Todos temos o direito de gostar da peça ou não, lembrando assim que música, teatro, literatura, cinema, fotografia, dança, entre outros, também é ARTE! Se um gosta de música brega e outro não, para um aquilo será arte, para o outro pode incomoda-lo terrivelmente. Basta lembrar de algumas músicas, especialmente do funk atual, que falam de sexo e drogas explicitamente! Para mim esse tipo de funk é baixaria, a ante-arte, ‘apologia’ ao consumo de drogas e desprezo à mulher. Para quem gosta, pode ser uma diversão ou uma forma de expressar e até mesmo denunciar as drogas e a banalização da sexualidade.

Nenhum de nós tem a obrigação de assistir ou participar de qualquer tipo de ARTE – exceto a música quando tocada estridentemente e não temos como evitar ouvi-la. E há lei contra o nível de decibéis, mas quem faz que se cumpra nesse país?

Mas para que as pessoas entendam como esta questão de proibir a ARTE é tão absurda, veja obras que Hitler proibiu:
Banhistas com uma tartaruga – Henri Matisse;
O bebedor de absinto – Pablo Picasso;
Autorretrato dedicado a Paul Gauguin – Vincent Van Gogh;
Os aleijados de guerra – Otto Dix;
La Belle Jardiniere – Max Ernst;
Autorretrato como um soldado – Ernst Ludwig Kirchner;
Nu reclinado – Gustav Klimt;

A conclusão a que chego é que proibir a exposição da arte é tão violento quanto obrigar as pessoas a que assistam sua exposição. É querer calar a liberdade. É censurar a expressão. É puro retrocesso.

Para mim pouco se difere do preconceito religioso, homossexual, racismo, casamento homoafetivo, etc..

Viva e deixe viver. Participe do que a você lhe agrada e não participe do que não lhe agrada. Mas assim como eu não posso lhe obrigar a comer espinafre ou escargot que tanto gosto, você não tem o direito de me dizer o que devo ou não ver, e se devo ou não gostar.

Sua casa pode ser extremamente cafona para mim, e linda para você. Suas roupas podem me parecer caretas e retrógradas já que sou tão original na minha forma de vestir. A própria arte que exerço, a joalheria, talvez lhe pareça rídicula em suas formas modernas e clean se você gostar da joalheria clássica. Mas em momento algum você tem o direito de desvalorizar o meu, ou eu de menosprezar o seu.

Autorretrato dedicado a Paul Gaugin – Vincent Van Gogh

A Clínica Gross – Thomas Eakins

Antropofagia – Tarsila do Amaral

O Beijo – Auguste Rodin

A Linerdade Guiando o Povo – Eugène Delacroix